Homem defende prisão de Bolsonaro em vigília e é agredido por apoiadores
Ana Souza/RedaçãoRedeTv!Mesmo com o pedido de Flávio para que não o atacassem, o homem recebeu socos e pontapés e teve a manga da camisa social rasgada

(Foto:Reprodução/X)
A vigília evangélica convocada pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) na noite do sábado (22), organizada para orações pela saúde e liberdade de Jair Bolsonaro, terminou em tumulto após um homem que se apresentou como pastor defender a prisão do ex-presidente. Cerca de cem pessoas participaram do ato, realizado em frente a uma rotatória que dá acesso ao condomínio onde o ex-presidente estava.
Por volta das 20h15, o senador chamou Ismael Lopes para discursar. Ao lado do filho de Bolsonaro, ele leu uma passagem bíblica afirmando que “quem cava covas por elas será engolido” e, em seguida, disse que seu pai deveria ser condenado pelas ações adotadas durante a pandemia de Covid-19, que resultou em 700 mil mortes no Brasil.
Logo em seguida, Lopes saiu correndo e foi perseguido e agredido por apoiadores de Bolsonaro, que ignoraram os pedidos de Flávio para que não o atacassem. A Polícia Militar interveio com spray de pimenta e o escoltou até um carro de aplicativo. Segundo relato do pastor aos policiais, ele sabia que poderia ser agredido e que sua atitude foi consciente.
Ismael integra a 'Frente de Evangélicos pelo Estado de Direito', organização responsável por eventos recentes da primeira-dama Janja com evangélicos em diferentes estados.
Para que o deixassem falar na vigília, ele se apresentou como representante de um movimento evangélico presente em 19 estados. Entretando, ao contrário do que também disse, o homem que reside em Brasília não é pastor e costuma defender pautas de esquerda nas redes sociais, além de usar no Facebook uma imagem de capa com Marx, Lênin, Stálin e Mao. Ele afirmou que não participou da vigília a mando da Frente de Evangélicos pelo Estado de Direito, embora tenha informado lideranças do grupo que tentaria discursar.
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