(Foto: Reprodução/ A Tarde é Sua)

A investigação sobre o que aconteceu ou para onde levaram os restos mortais e joias de Jorge Lafond, famoso por interpretar a personagem "Vera Verão", ainda está sem solução. O cemitério de Irajá, local do enterro do artista, se pronunciou nesta quinta-feira (6).

Lafond morreu há 15 anos, em 2002, após sofrer uma parada cardiorrespiratória e deixou R$ 400 mil em apólice para a mãe, que já faleceu, e para o empresário Marcelo Padura que garante não ter recebido.

As joias estão avaliadas em R$ 10 mil e ainda há um saco fechado com outros pertences que foram enterrados junto ao corpo do artista a pedido do próprio como oferta à sua religião, segundo o colunista do "A Tarde é Sua" Alessandro Lo-Bianco.

Em entrevista à Sonia Abrão, Padura disse que moveu um processo contra a concessionária do cemitério, Rio Pax, e a prefeitura do Rio de Janeiro por não ter informado sobre qualquer mudança dos restos mortais para outro local: “É um direito meu e de todos nós saber o que aconteceu”.

Durante os seis dias em que a produção do “A Tarde é Sua” buscou por informações, o jurídico da concessionária se enrolou e não deu detalhes sobre o mistério. Nesta quinta-feira (6), sétimo dia de cobertura do caso, o cemitério se pronunciou à mídia sobre o “sumiço”.

“Gostaríamos de esclarecer que a concessionária Rio Pax assumiu a administração de 6 cemitérios públicos do município do Rio de Janeiro, entre eles o cemitério de Irajá, em 6 de agosto de 2014. Assim cabe informar que não foi deixado pela antiga administradora, Santa Casa de Misericórdia, nenhum documento que pudesse responder as indagações”, declarou o cemitério de Irajá.

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