Ex-funcionários de Hytalo Santos processam influenciador por assédio moral e sexual
Publicada:07/05/2025 20:28:00
Pedro Brum/Redação RedeTV!
Funcionários acionam a Justiça e pedem mais de R$ 500 mil de indenização
(Foto:Reprodução/Instagram)
Polêmica! Ex-funcionários de Hytalo Santos e de seu marido ingressaram com um processo na Justiça, acusando o casal de assédio moral, assédio sexual e pendências trabalhistas. De acordo com o portal LeoDias, o processo detalha que os colaboradores eram obrigados a trabalhar por até 48 horas seguidas, sem descanso.
Em um dos casos, a vítima foi contratada informalmente, sem registro em carteira, para atuar como segurança do casal. Suas funções incluíam controlar o acesso às residências, fazer escoltas e monitorar situações suspeitas. Com o tempo, ele também passou a exercer a função de motorista, sem receber qualquer adicional por isso.
O salário inicialmente combinado era de R$ 600 por dia. No entanto, com o passar dos meses, o pagamento passou a ser feito mensalmente, variando entre R$ 7 mil e R$ 9,6 mil.
“Sua jornada de trabalho era oficialmente estipulada em 24 horas seguidas de trabalho por 72 horas de descanso. Contudo, na prática, era constantemente exigido a cumprir escalas de 48 até 72 horas contínuas, sem substituição, repouso ou possibilidade de revezamento. Nessas ocasiões, especialmente em viagens, a privação de sono, de higiene, de conforto e de alimentação adequada se acentuava de maneira gravíssima”, afirmou trecho do documento.
Segundo a ação, o segurança foi demitido em 18 de março de 2025, após sete meses de trabalho. A dispensa, conforme relatado, ocorreu “de forma arbitrária, sem aviso prévio, sem justificativa e sem o pagamento de qualquer verba rescisória (…) desde então, o reclamante permanece sem qualquer compensação pelos direitos sonegados”.
Além das acusações de abuso moral, o processo inclui também uma denúncia grave de assédio sexual. Em trecho do documento, o ex-funcionário relata que, “no exercício das suas funções, foi forçado a presenciar atos sexuais praticados” por Hytalo e seu marido, “ou com terceiros, inclusive no banco traseiro do veículo que dirigia”.
Um dos ex-seguranças pede na Justiça uma indenização de aproximadamente R$ 520 mil. O outro solicita cerca de R$ 700 mil, ambos com base nas denúncias de assédio moral, sexual e pelas dívidas trabalhistas
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