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Fani Pacheco desabafa em rede social: "Não engordei para ganhar fama"

Redação/RedeTV!

(Foto: reprodução/Instagram)

Fani Pacheco usou seu perfil no Instagram nesta terça-feira (11) para fazer um longo desabafo e rebater críticas sobre ter se assumido recentemente como plus size e ter passado a defender a liberdade da mulher de desencanar da pressão pelo corpo perfeito em seu canal no Youtube, o “Fani Quebra O Padrão”.

“Há quem diga que inventei o ‘FANI QUEBRA O PADRÃO’ simplesmente para voltar para a mídia, onde sempre estive nesses 10 anos trabalhando (menos nos meses da depressão gravíssima). Já li até afirmações de que engordei propositalmente para ganhar fama e que depois de gorda virei até feminista para aparecer”, disparou. 

A ex-BBB acrescentou que “quebrar os padrões” não é um fato novo em sua vida. “O curioso é que existem matérias de parte da minha história espalhadas pelos noticiários, livro e poucos se dão ao trabalho de ler. Ninguém sabe que QUEBRO PADRÕES desde a barriga da minha mãe, que foram duas tentativas de aborto pela certeza médica de que eu nasceria um mostro pela medição que causava deformidade ao feto”, contou. 

Fani Pacheco também garante que seu engajamento começou ainda na adolescência. “Sou feminista desde os 14 anos na minha cidade, impondo direitos iguais aos dos homens. Aos 9 anos, cuidei da minha avó materna durante dois anos em fase terminal de câncer aplicando morfina, trocando fraudas, fazendo comida, dando banho. Aos 14 descobri que minha mãe era esquizofrênica e minha família nunca me contou”, relembrou. 

(Foto: reprodução/Instagram)

A loira contou ainda da convivência difícil em família. “Apanhei muito e achava que era má porque eu não tinha feito nada. Fomos despejadas, telefone cortado, luz cortada. Virava noites apenas eu e a vela. Malhava às 5 da manhã. Tinha que levantar peso para ser forte. Menor de idade e todos me viraram as costas. Família grande, pai juiz. Afinal, ninguém queria "problema”. Imagina ter o nome vinculado ao aluguel de uma doente mental?”, questionou. 

Por fim, a ex-sister falou como mudou sua postura em relação à mãe após entender a doença que enfrentava. “Com nome da minha mãe sujo, onde iriamos morar?! Recebi ajuda de quem menos esperava (fora da familia). Depois de ler sobre sua doença passei do ódio para o amor incondicional. Nunca mais admiti as ofensas e as culpas que lhe atribuíam, mais nenhum membro da família, nem piadas macabras de pai ou madrasta. Foram sete anos em tempos periódicos de suas crises, mesmo menor eu conseguia internação em manicômio público e fiz amigos. Pra estudar na faculdade pedi aos irmãos e ao pai dela um revezamento de cuidados em suas casas. Foi dito que cada um tinha sua vida e a colocariam aos 48 anos de idade num asilo. Parei com minha família! Meu pai se negou a pagar a faculdade dominado pela madrasta dissimulada. Parei com meu pai! Minha ‘filha’ morreu. TODOS TEMOS HISTÓRIAS TRISTES. Aprenda a respeitar o outro. A SUA DOR NÃO É MAIOR QUE A MINHA E VICE-VERSA. ( Bora Quebrar?)”, finalizou.

Fani Pacheco e a mãe (Foto: reprodução/Instagram)

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