A atriz soma mais de 50 anos de carreira

(Foto: Reprodução/Redes sociais)

Com uma trajetória artística que ultrapassa cinco décadas, Vera Fischer consolidou seu nome como referência no teatro, na televisão e no cinema brasileiro. Aos 73 anos, a atriz falou abertamente sobre autoestima, envelhecimento, vida pessoal e seu atual foco na carreira artística em entrevista à revista Quem.

A artista afirmou que o carinho recebido do público vai muito além da aparência física: “Os fãs veem uma beleza interior também. Sou gostosa, sou generosa, sou simpática, adoro as pessoas, os fãs. E eles têm uma gratidão. Me tratam muito bem”.

Apesar de manter hábitos saudáveis para preservar a boa forma e a aparência, Vera garante que não é obcecada por padrões estéticos. “Me cuido bastante, mas não sou exagerada. Faço fisioterapia, porque tenho um problema nos joelhos de tanto cair no chão no teatro, mas não vou à academia. E cuido da pele com bons produtos”, contou.

Sobre procedimentos estéticos, a atriz deixou claro que não é adepta de mudanças drásticas. “Não tem condição de fazer procedimentos estéticos, a minha cara é essa. Me olho no espelho e se ficar diferente vou enlouquecer, não se faz isso. Sabe… Cada um sabe de si e quando puder melhorar um pouco, ótimo, mas mexer [muito] não. Preenchimento nunca porque tenho uma cara enorme”, destacou.

Solteira desde 2004, a atriz afirmou estar plenamente satisfeita com sua rotina sozinha e que não sente falta de um relacionamento amoroso. “Estou feliz sozinha. Nunca me senti tão bem. Eu e meus dois gatinhos que adotei. É uma grande liberdade estar sozinha, ter seus horários, fazer o que quiser, não depender do outro, não dar satisfação pro outro”, declarou.

Atualmente em cartaz com a peça O Casal Mais Sexy da América, ela revelou que não tem mais interesse em voltar às novelas: “Novela, hoje em dia, é só para quem não fez ou para quem gosta muito. Fiz muito, gostei muito, fiz coisas maravilhosas, mas neste momento estou mais ligada ao teatro e ao cinema”, explicou.

Etarismo e representatividade

Vera Fischer também comentou como o envelhecimento é percebido na dramaturgia e refletiu sobre as mudanças no perfil das personagens femininas ao longo dos anos. “Antigamente, uma Helena tinha 50 anos e era uma mãe. Hoje, é uma avó e a mãe tem 20. Tudo mudou muito. Temos que ter a cara que temos, da nossa idade, nada de [querer] ter 30 anos. Quero parecer ter 73 mesmo. Na peça, falamos muito sobre etarismo. São atores que faziam sucesso jovens, e com 70 o cenário é outro”, finalizou.

Com informações e pesquisas via Inteligência Artificial.

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