01/08/2025 10:14:00 - Atualizado em 01/08/2025 17:13:00

Exclusivo! Série B é mais competitiva que a Série A do Brasileirão, diz Robson, do Novorizontino

Gabriel Anjos e Pedro Brum sob supervisão de Caio Fonseca

Atacante do Novorizontino fala sobre carreira, bastidores da Série B e sonho do acesso inédito

(Foto: Reprodução/Redes sociais)

Com nomes de peso e talentos em ascensão, a Série B de 2025 está dando o que falar. Em campo, estão clubes tradicionais do futebol brasileiro, que carregam títulos, torcidas apaixonadas e o desejo de voltar à elite. Ao lado deles, jovens promessas de diferentes cantos do país e jogadores experientes que já brilharam na Série A reforçam o peso da competição, que está longe de ser apenas uma “segunda divisão”.

Agora como nova casa da Série B do Campeonato Brasileiro, a RedeTV! vai mergulhar nos bastidores da competição e conversar com alguns dos craques em ação.

Para começar com o pé direito, o atacante Robson Fernandes, do Novorizontino, foi o primeiro entrevistado. Durante o bate-papo, ele fez algumas revelações sobre o torneio, relembrou momentos da carreira internacional, falou sobre os objetivos no clube e os planos para o futuro.

Série A x Série B

A rivalidade entre as duas divisões é tema constante entre torcedores e jogadores. E quem vive essa realidade sabe bem as diferenças dentro de campo.

Apesar da elite do Campeonato Brasileiro reunir as grandes potências, o camisa 11 do time paulista acredita que a Série B é mais equilibrada. “A Série B é um campeonato muito difícil, muito disputado, bem competitivo. Creio eu que deve ser um dos mais difíceis que a gente tem aqui no Brasil. Mais competitivo que a Série A, porque do começo até o último jogo se decide ali quem vai subir e quem não vai”, iniciou.

Com passagens por clubes como São Paulo e Fortaleza, Robson acredita que a experiência na Série A contribui com o elenco atual e serve de motivação para os jovens atletas do Novorizontino.

Geralmente, a segunda divisão ainda carrega certo preconceito, mas a realidade tem mudado. Hoje, os clubes da Série B se estruturam mais e atraem atletas com projetos sólidos.

“Eu tive várias propostas de outros clubes, tanto de Série A quanto de Série B. Isso foi uma escolha pessoal minha”, contou o jogador.

Em 2024, o Novorizontino brigou até a última rodada pelo acesso. Em 2025, segue na parte de cima da tabela. “Eu acredito no projeto, acredito nas pessoas que trabalham aqui no dia a dia, acredito na diretoria, no que eles estão fazendo. Então, isso foi um dos principais motivos de eu aceitar esse desafio. Estou muito feliz e espero que no final do ano eu possa concretizar essa tão inspirada vaga aí na Série A”, afirmou o camisa 11 do Tigre do Vale.

(Foto: Reprodução/Redes sociais)

O Paulistão é o estadual mais forte?

Além da Série B, Robson também destacou a exigência dos campeonatos estaduais, especialmente o Paulista, que, segundo ele, é o mais competitivo do país.

Com passagens pelo Campeonato Cearense e Paranaense, ele vê o Paulistão como o mais desafiador. “O Paulistão é muito difícil porque você tem vários times de elite, se não for da Série A, você tem clubes da Série B. Dificilmente em outros campeonatos você consiga ter essa mescla, esse conjunto de Série A e Série B num único campeonato”, revelou.

O atacante foi o autor do gol da vitória sobre o Palmeiras no Campeonato Paulista deste ano, aos 83 minutos de jogo. Para ele, a visibilidade do estadual é um atrativo. “Acho que todos os jogadores querem estar jogando um Paulistão, porque além de ser muito competitivo, te dá uma visibilidade enorme”, disse.

Experiência internacional

Robson também acumula uma passagem pelo futebol asiático, que, segundo ele, trouxe aprendizados valiosos dentro e fora de campo.

Na Tailândia, o atacante defendeu o Bangkok United. “Foi legal, uma cultura totalmente diferente da que a gente é acostumada. O povo tailandês me recebeu muito bem, fui super bem acolhido”, relembrou.

Apesar da boa adaptação, motivos pessoais o fizeram retornar. “Tive alguns problemas particulares ali que eu já não estava mais tão entusiasmado em continuar na Tailândia e, quando eu recebo o convite do Coritiba, eu não pensei duas vezes e decidi voltar ao futebol brasileiro”, explicou.

(Foto: Reprodução/Redes sociais)

Objetivos e planos futuros

Mesmo com uma carreira consolidada, o atacante de 34 anos ainda sonha alto. Dentro de campo, ele quer marcar história com o Novorizontino. Fora dele, já pensa em seguir contribuindo com o esporte, mas não como treinador.

“Técnico eu acho que não, porque é um trabalho um pouco complicado, mas quem sabe em outras áreas aí do futebol. A gente já tem algumas coisas encaminhadas”, disse.

Antes de pendurar as chuteiras, Robson sonha em alcançar um feito inédito com o clube do interior paulista. “Ano que vem eu ainda tenho um contrato aqui e espero também estar no elenco que vai se tornar o primeiro a disputar uma Série A pelo Grêmio Novorizontino. Então, isso já é gratificante demais”, contou, empolgado com a possibilidade de fazer história no time.

Relação com o futsal

Como muitos jogadores brasileiros, Robson começou no futsal. Ele acredita que essa base técnica foi fundamental em sua formação.

“Comecei em escolinhas de society e depois fiz um período de futsal. Eu acho que é válido para quem está começando ter mais contato com a bola, uma bola menor, um jogo mais rápido. Você aperfeiçoa suas técnicas, suas finalizações e, em seguida, eu fui para o campo”, contou.

Vale lembrar que a RedeTV!, além de ser a casa da Série B, também será responsável pelas transmissões dos jogos das seleções brasileiras masculina e feminina de futsal, em parceria com a TFW Marketing Esportivo, a partir de agosto. A emissora promete levar toda a emoção das quadras para a TV aberta.

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