Carlos Bolsonaro passa mal após prisão domiciliar do pai e dá entrada em hospital no Rio
Ana Souza / Redação RedeTV!De acordo com os advogados, Carlos Bolsonaro passou mal ao saber da prisão do pai
(Foto: Reprodução/Instagram)
O vereador Carlos Bolsonaro (PL) foi atendido na noite de segunda-feira (4) Pronto Atendimento Unimed Ferj da Barra da Tijuca (PA Barra), localizado na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro. O parlamentar teria passado mal após desembarcar na cidade.
O advogado Antonio Carlos Alonso, que representa o vereador, declarou ao G1: “Certamente passou mal ao tomar conhecimento da prisão do pai”.
Carlos é filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, que teve a prisão domiciliar decretada no mesmo dia pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Até o momento, não há informações confirmadas sobre o diagnóstico ou se Carlos permanece internado. O hospital, os assessores e o advogado do vereador foram procurados para esclarecer o estado de saúde e a permanência na unidade, mas não responderam.
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Decisão contra Bolsonaro
Na segunda-feira (4), o ministro Alexandre de Moraes determinou a prisão domiciliar de Jair Bolsonaro, além da proibição de visitas e da apreensão de aparelhos celulares na residência do ex-presidente. A Polícia Federal cumpriu a decisão e recolheu um celular no local.
De acordo com Moraes, Bolsonaro teria utilizado redes sociais de aliados, incluindo seus filhos parlamentares, para publicar conteúdos com “claro conteúdo de incentivo e instigação a ataques ao Supremo Tribunal Federal e apoio ostensivo à intervenção estrangeira no Poder Judiciário brasileiro”.
Uma dessas publicações ocorreu no domingo (3), no perfil do senador Flávio Bolsonaro, e fazia referência a manifestações em apoio ao ex-presidente. Moraes destacou: “O flagrante desrespeito às medidas cautelares foi tão óbvio que, repita-se, o próprio filho do réu, o senador Flávio Nantes Bolsonaro, decidiu remover a postagem realizada em seu perfil, na rede social Instagram, com a finalidade de omitir a transgressão legal.”
A defesa de Bolsonaro contesta a decisão. Em nota ao G1, os advogados afirmaram: “A defesa foi surpreendida com a decretação de prisão domiciliar, tendo em vista que o ex-presidente Jair Bolsonaro não descumpriu qualquer medida.”
O ministro entendeu que, mesmo sem utilizar diretamente seus próprios perfis, Bolsonaro violou deliberadamente as medidas cautelares impostas anteriormente. As restrições haviam sido determinadas em 18 de julho, no âmbito do processo em que o ex-presidente é réu por tentativa de golpe de Estado.
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