05/07/2025 13:21:00 - Atualizado em 05/07/2025 13:22:00

Jornalista americano viraliza ao ficar surpreso com atendimento do SUS: "Diferente"

Gabriel Anjos | Redação RedeTV!

O comunicador necessitou usar os Serviços de Saúde brasileiro após um corte na cabeça   

(Foto: Reprodução/Redes sociais) 

Terrence McCoy, jornalista do The Washington Post, relatou em uma matéria publicada neste domingo (29) uma experiência marcante com o Sistema Único de Saúde (SUS) durante uma viagem a Paraty, no Rio de Janeiro. 

Após sofrer um corte na cabeça ao fechar o porta-malas do carro, ele recebeu atendimento médico gratuito, o que o deixou impressionado.

Entenda o caso

McCoy estava a caminho do Rio de Janeiro com o filho, que apresentava febre. Ao organizar a bagagem, o porta-malas se fechou e atingiu sua cabeça, provocando um ferimento com sangramento intenso. 

Uma ambulância foi acionada e ele foi encaminhado ao Hospital Hugo Miranda, onde recebeu atendimento médico completo, incluindo pontos, exames de imagem como raio-X e tomografia, além de medicação, tudo sem qualquer cobrança.

O jornalista destacou sua surpresa ao não ser questionado sobre documentos ou condição financeira.

Em seu texto, McCoy comparou a experiência no Brasil com o sistema de saúde dos Estados Unidos, especialmente em um momento de grande debate político em Washington. “Em um momento em que a assistência médica continua sendo uma das questões mais polêmicas em Washington e o Congressional Budget Office [agência americana que fornece estimativas oficiais de projetos de lei no orçamento] estima que a legislação nacional do presidente Donald Trump pode deixar milhões de americanos sem seguro, minha admissão inesperada em um hospital público brasileiro serviu como uma espécie de aprendizado sobre um sistema fundamentalmente diferente”, observou.

Reconhece falhas, mas elogia o sistema

Correspondente internacional no Brasil há seis anos, o comunicador também pontuou as dificuldades enfrentadas pelo SUS: filas demoradas, greves, falta e atrasos. Ainda assim, considera o sistema brasileiro mais acessível do que o americano, onde não existe atendimento de graça disponível.

“O SUS está longe de ser perfeito. Pacientes esperam em longas filas por atendimento especializado. Legisladores o deixam subfinanciado. Trabalhadores entram em greve rotineiramente. O sistema cedeu durante os piores dias da pandemia do coronavírus e os hospitais começaram a recusar pacientes, gerando cenas de desespero em todo o país e inflamando divisões políticas”, escreveu.

O filho do americano, que apresentava febre, também recebeu atendimento. Após cerca de uma hora de espera, foi consultado por um pediatra e diagnosticado com amigdalite. "A conta do hospital do meu filho foi a mesma que a minha: US$ 0", concluiu o jornalista.

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