Avenida Paulista vira palco de protesto contra taxa de Trump e críticas ao congresso nesta quinta-feira (10)
Felipe Lessa/ Redação RedeTV!Jornada 6x1 e taxação dos mais ricos estão entre as pautas dos manifestantes
(Foto: Reprodução/ Redes sociais)
Protestos organizados por movimentos sociais e partidos de esquerda ganharam força em 12 capitais brasileiras após o Donald Trump anunciar tarifas de 50% sobre produtos exportados pelo Brasil. Em São Paulo, a manifestação bloqueia os dois sentidos da Avenida Paulista, em frente ao MASP, nesta quinta-feira (10).
Originalmente, o ato desta semana focava na taxação de grandes fortunas e na isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil mensais, além de pedir o fim da jornada de trabalho 6x1. Contudo, as tarifas impostas por Trump foram adicionadas à pauta de última hora, tornando o presidente norte-americano o mais criticado no carro de som em frente ao museu. Uma bandeira gigante do Brasil é exibida pelos manifestantes.
(Foto: Reprodução/ Redes sociais)
Cartazes expostos na manifestação associam Trump a Jair Bolsonaro e ao governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, com a frase “inimigos da nação”. O Congresso e o Centrão também são alvo de críticas, embora sem menção a nomes específicos de parlamentares, enquanto o presidente da Câmara, Hugo Motta, é explicitamente contestado.
Entre os articuladores do protesto estão o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) e outros deputados da base governista, como Rui Falcão (PT). Boulos descreveu o ato como uma defesa do Brasil e do povo brasileiro, e considerou “vergonhosa” a declaração de Tarcísio de Freitas (REPUBLICANOS), que atribuiu ao governo Lula a responsabilidade pelas novas tarifas. Boulos, cotado para a Secretaria-Geral da Presidência, afirmou que o governador paulista teve uma atitude vexatória ao prolongar sua servidão ao bolsonarismo ao defender novamente um indulto ao ex-presidente.
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