07/09/2025 14:11:00 - Atualizado em 07/09/2025 14:13:00

Lula participa de desfile de 7 de Setembro em Brasília sem presença de ministros do STF

Mariana Pires/ Redação RedeTV!

Presidente desfilou em carro aberto ao lado da primeira-dama; União Brasil e PP, que deixaram a base governista, tiveram ministros presentes

(Foto: Ricardo Stuckert) 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participou na manhã deste domingo (7) do desfile de 7 de Setembro na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Lula chegou pouco depois das 9h, acompanhado da primeira-dama, Janja da Silva, em carro aberto.

A cerimônia contou com a presença do vice-presidente Geraldo Alckmin, dos comandantes das Forças Armadas, de ministros do governo e do presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB). Durante a passagem do parlamentar, parte do público gritou “sem anistia”, em referência à proposta em discussão no Congresso para beneficiar envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023.

Entre os ministros presentes estavam Rui Costa (Casa Civil), José Múcio (Defesa), Ricardo Lewandowski (Justiça), Simone Tebet (Planejamento) e Marina Silva (Meio Ambiente). O presidente do STF e demais integrantes da Corte não compareceram à solenidade.

O ministro do Turismo, Celso Sabino (União Brasil-PA), chamou atenção ao usar um boné com a inscrição “Brasil Soberano”, distribuído pelo governo durante o evento. A presença dele ocorre em meio à pressão interna de seu partido, que oficializou a saída da base governista e discute a substituição no comando da pasta. O ministro do Esporte, André Fufuca (PP-MA), em situação semelhante, também participou do desfile.

Tema do desfile

O governo definiu “Brasil Soberano” como o mote da celebração deste ano, organizado em três eixos:

  • defesa da soberania nacional;

  • organização da COP30 e execução das obras do Novo PAC;

  • futuras entregas do governo.

A expressão “Brasil Soberano” também tem sido usada em discursos do Palácio do Planalto desde julho, quando o ex-presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou um tarifaço de 50% sobre produtos brasileiros, justificando a medida com críticas ao julgamento de Jair Bolsonaro (PL) no Supremo Tribunal Federal (STF).

Com isso, Lula e seus aliados têm reforçado a narrativa de defesa da soberania nacional e de críticas à postura do governo norte-americano.

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