Tarcísio pede anistia para Bolsonaro e critica Moraes em ato na Avenida Paulista
Mariana Pires/ Redação RedeTV!Governador afirmou que “ninguém aguenta mais a tirania de Moraes” durante manifestação convocada por Silas Malafaia
(Foto: Reprodução/Redes Sociais)
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), defendeu neste sábado (7) a concessão de anistia ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e criticou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, relator do processo em que Bolsonaro é acusado de golpe de Estado.
Tarcísio discursou durante o ato realizado na Avenida Paulista, convocado pelo pastor Silas Malafaia para pedir anistia aos condenados pelos ataques de 8 de janeiro e por crimes contra a democracia.
Ao ouvir manifestantes gritarem “fora, Moraes”, o governador respondeu: “Por que vocês estão gritando isso? Talvez porque ninguém aguenta mais. Ninguém aguenta mais a tirania de um ministro como Moraes. Ninguém aguenta mais o que está acontecendo nesse país.”
Na sequência, Tarcísio questionou o significado da data: “É possível celebrar a independência sem liberdade? Não existe independência sem liberdade. Essa festa não está completa porque Jair Bolsonaro não está aqui conosco. Liberdade, democracia representativa, estado de direito. Por que às vezes somos tímidos para defender? Não sejamos tímidos. Só existe um candidato para nós: Jair Bolsonaro. Aqueles que gritam ‘sem anistia’, foram os beneficiados pela anistia no passado.”
O governador também criticou o julgamento marcado para a próxima terça-feira (9) no STF: “Agora temos o julgamento de um crime que não existiu. Tentam criar uma narrativa de que o 8 de janeiro foi uma tentativa de golpe de Estado. Todos os advogados disseram que não conseguiram fazer a defesa. Será que isso nos dá um julgamento justo? Não existe documento, não existe ordem. Como vou condenar uma pessoa sem nenhuma prova? Se a gente está aqui hoje defendendo a anistia, essa anistia tem que ser ampla. A maior liderança de direita é Jair Bolsonaro [...] Anistia já, anistia ampla. É o nosso candidato e vai vencer a eleição.”
Sem citar diretamente o STF, Tarcísio finalizou: “Não vamos aceitar a ditadura de um poder sobre o outro.”
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